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PERGUNTAS FREQUENTES
1. O que pode causar câncer em animais?
Assim como acontece com os humanos, não é possível determinar com precisão todas as causas do aparecimento de neoplasias em animais de estimação, o que dificulta a tomada de medidas preventivas. Contudo, há fatores de risco que precisam ser observados com bastante atenção, como a predisposição genética da raça, idade avançada, obesidade, superexposição ao Sol, exposição a produtos químicos como herbicídas e pesticídas, fumo passivo, enfrentamento de outras patologias, entre outros.
2. Quais são os tipos de câncer mais comuns em cães e gatos?
O aparecimento de neoplasias cancerígenas é bastante comum em glândulas mamárias e ovários de cadelas e gatas não castradas. Destaque também para os casos de câncer de pele e tecidos subcutâneos em animais que sofrem grande exposição ao Sol, especialmente aqueles de pelagem mais clara. Outro tipo de neoplasia frequentemente observado é o tumor hematopoiético, de origem no sangue, responsável por gerar cânceres como o linfoma e a leucemia.
3. Quais são as chances de cura?
Isso depende muito do tipo de câncer, localização do tumor, se ele está em estágio mais avançado, entre outros fatores que variam caso a caso. O que se pode falar é que, atualmente, o câncer cujo tumor possa ser inteiramente retirado através de cirurgia tem boas chances de cura.
4. Quais são os efeitos colaterais da quimioterapia?
Perda de apetite, vômitos e diarréia são os efeitos colaterais mais comuns durante a quimioterapia, podendo ser facilmente tratados em casa, como a maioria das gastrenterites. Caso sejam observados efeitos colaterais mais graves, será possível reavaliar e reduzir as doses dos medicamentos ou recomendar medicamentos adicionais.
A perda de pêlo não é comum, pois a pelagem dos animais não cresce de forma contínua como os cabelos humanos. As exceções são algumas raças de tosa mais frequente como poodle, sheepdog, cocker spaniel, entre outras.
5. Que cuidados devo tomar durante o tratamento do meu pet?
Durante qualquer tratamento oncológico, deve-se evitar que o animal passe por eventos potencialmente estressantes, como um encontro de cães no parque, por exemplo. Esse tipo de cuidado evita que haja super liberação de hormônios nocivos ao sistema imune, que podem prejudicar o tratamento.
Com relação aos medicamentos quimioterápicos, deve-se ter cuidado ao manipular as pílulas ou comprimidos, utilizando sempre uma luva de látex e lavando bem as mãos antes e depois. As luvas devem ser utilizadas também para manusear a urina e fezes do animal, que poderão conter metabólitos das drogas por até 72 horas, sendo importante, portanto, recolher e descartar os dejetos de maneira a não expor outros animais a perigo de contaminação.
6. Posso complementar o tratamento utilizando suplementos nutricionais?
Atenção. No caso de tratamentos com suplementos nutricionais, pode ser que haja interação negativa com os medicamentos anticancerígenos, prejudicando a eficiência do tratamento oncológico. Consulte o médico veterinário responsável para obter a orientação adequada. Técnicas de acupuntura e massagens, por outro lado, não demonstram ter interação negativa, mas também devem ser relatadas ao veterinário responsável pelo tratamento oncológico.
7. Qual a importância do tratamento paliativo?
Apesar do tratamento paliativo não buscar a cura do paciente, ele é de suma importância para proporcionar um alívio de sintomas e melhora da qualidade de vida do animal, na luta contra doenças terminais. O foco dos cuidados paliativos é a constante busca pelo bem-estar animal, através de analgésicos, estimulantes de apetite, tratamentos oncológicos complementares e cuidados especiais com a higiente, conforto e segurança do paciente.
